quarta-feira, 16 de maio de 2012

À Sombra do Plátano


OMBRA MAI FU

Frondi tenere e belle
del mio platano amato
per voi risplenda il fato.
Tuoni, lampi, e procelle
non v'oltraggino mai la cara pace,
nè giunga a profanarvi austro rapace.
 
Ombra mai fu
di vegetabile,
cara ed amabile,
soave più.




Esta é a ária de abertura da ópera "Xerxes", de George Friderik Handel.
É uma das mais conhecidas peças deste famoso compositor do século XVIII, onde ele levou ao palco a história de Xerxes I e do plátano de Heródoto.
O grande rei da Pérsia estava marchando para Sardes quando se deparou com um plátano em Kallatebos, próximo ao rio Meandro. O rei ficou tão encantado com a sombra da árvore que o adornou com ornamentos de ouro e ordenou que um de seus homens ficassem ali como guardião.



NÃO HÁ SOMBRA

Folhas macias e belas,
As do meu Plátano amado.
Por vós resplandece o destino.
Trovões, relâmpagos e tempestades
Não haverão de tirar-lhe a cara paz.
Nem virá profanar-lhe o vento voraz

Não há sombra,
de nenhuma árvore,
mais preciosa e adorável.
Nem mais suave.



 


3 comentários:

  1. Espetacular! Maravilhoso! Não há nada no universo que se compare a uma árvore.

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  2. Árvores são maravilhosas...pena que estão cada vez mais raras em nosso planta.

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  3. Estou conhecendo agora o que tu já sabia há tempos...
    Parece que temos os mesmo inclinos; é uma ária cheia de sentimentos.
    Esteja bem!

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