Quando se trata de árvores e simbolismos, não se pode esquecer de uma espécie ancestral que por milênios vem sendo venerada, principalmente pelos povos do mediterrâneo.Entre os Gregos da antiguidade havia a lenda de que a primeira Oliveira foi um presente da deusa Atenas, que fez brotar na Acrópole uma árvore cujos frutos deram origem à muitas outras que se espalharam pela nação dos helenos. Ao contrário de outras civilizações da época, como o Egito e a Mesopotâmia, o solo grego não era dos mais férteis, além de ser fino e pedregoso o que dificultava o cultivo de grãos. Mas as oliveiras, espécies que se adaptam bem mesmo em terrenos pobres e arenosos, cresciam e frutificavam. O azeite financiou o desenvolvimento da Grécia antiga, desde sua moeda que o negociava até a sua marinha que o transportava. Até hoje a fabricação do óleo de oliva é uma das principais fontes de renda em boa parte do Mediterrâneo.
O azeite era usado entre os egípcios e os povos de Israel para a purificação ritual, na consagração dos sacerdotes e na unção dos doentes. Era utilizado também como medicamento para tratar diversas enfermidades, além de ser fundamental para acender os candeeiros que iluminavam as casas, palácios e templos.
Como espécie ancestral, ela simbolizava a sabedoria, a perseverança e a dádiva, era um ser dado por Deus aos homens para os mais diversos fins. Pode viver mais de mil anos e há quem diga que existem exemplares no "Horto das Oliveiras", nas proximidades de Jerusalém, que estão lá desde os tempos em que Jesus por lá passou e no local chorou em sua agonia. O Cristo pediu ao Pai que afastasse dele o cálice da amargura antes da crucificação e, segundo o evangelho, foi lá, entre as sábias anciãs, que encontrou a coragem para cumprir sua missão. O local conhecido como Getsêmani quer dizer "Prensa de Azeite" e está localizado no Vale do Cédron em Israel.
Como espécie ancestral, ela simbolizava a sabedoria, a perseverança e a dádiva, era um ser dado por Deus aos homens para os mais diversos fins. Pode viver mais de mil anos e há quem diga que existem exemplares no "Horto das Oliveiras", nas proximidades de Jerusalém, que estão lá desde os tempos em que Jesus por lá passou e no local chorou em sua agonia. O Cristo pediu ao Pai que afastasse dele o cálice da amargura antes da crucificação e, segundo o evangelho, foi lá, entre as sábias anciãs, que encontrou a coragem para cumprir sua missão. O local conhecido como Getsêmani quer dizer "Prensa de Azeite" e está localizado no Vale do Cédron em Israel.
Mas a oliveira aparece em vários versículos bíblicos, um dos mais simbólicos está em Gênesis 8,11 onde a pomba que Noé enviara para buscar terra firme retorna trazendo consigo um ramo de oliva, assim o construtor da arca soube que as águas finalmente estavam baixando. Uma boa nova para quem estava há meses num barco.
As Oliveiras de Renoir
Pierre-Auguste Renoir foi um dos mais célebres pintores de todos os tempos. É um dos nomes de maior destaque da arte impressionista francesa juntamente com seu amigo Claude Monet.
Monet foi um grande amante da natureza e seu jardim em Giverny é sem dúvidas uma obra inspiradora. Giverny se tornou famoso juntamente com suas ninféias tantas vezes retratadas pelo pintor e hoje é um dos pontos turísticos mais visitados da França. Mas poucos sabem que Renoir também teve seu jardim inspirador.
Em 1907, Renoir comprou uma fazenda em Cagnes-sur-Mer, para salvar um bosque. O pintor procurava uma propriedade na Riviera quando soube que um sitio que abrigava oliveiras centenárias seria derrubado e descampado, ele adquiriu a propriedade para manter as seculares árvores que ali estavam. O local foi retratado diversas vezes por Renoir que tentava cada vez mais captar sua essência.
Certa vez o pintor escreveu "Minhas árvores estão cheias de cores. Basta uma rajada e vento para a tonalidade delas mudar. A cor não está simplesmente nas folhas, mas no espaço entre elas."
Monet foi um grande amante da natureza e seu jardim em Giverny é sem dúvidas uma obra inspiradora. Giverny se tornou famoso juntamente com suas ninféias tantas vezes retratadas pelo pintor e hoje é um dos pontos turísticos mais visitados da França. Mas poucos sabem que Renoir também teve seu jardim inspirador.
Em 1907, Renoir comprou uma fazenda em Cagnes-sur-Mer, para salvar um bosque. O pintor procurava uma propriedade na Riviera quando soube que um sitio que abrigava oliveiras centenárias seria derrubado e descampado, ele adquiriu a propriedade para manter as seculares árvores que ali estavam. O local foi retratado diversas vezes por Renoir que tentava cada vez mais captar sua essência.
Certa vez o pintor escreveu "Minhas árvores estão cheias de cores. Basta uma rajada e vento para a tonalidade delas mudar. A cor não está simplesmente nas folhas, mas no espaço entre elas."
Bosque de Les Colletes |
Para mim a arvore mais forte que existe.
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