segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Florais - Os Caminhos do Dr. Bach

Tomei a liberdade de reescrever este texto que fora publicado pela revista "Informativo em Gostas", no ano de 2011.
A Dra. Carmen Monari escreve sobre o fascinante caminho do Mestre Bach (descobridor dos Florais).

"Em 1928, ele abandonou o sucesso, todo seu trabalho científico, muitos publicados em revistas médicas, onde sempre foi bem conceituado e respeitado. Ele fez as malas e foi viver em Gales, na região do norte, se fixando na pequena vila entre os bosques de Carvalhos e Lariços. Uma área cheia de nascentes curativas. Tal mudança foi lhe orientando em suas buscas, ouvindo seu coração e sua intuição.
Depois de algum tempo, Dr. Bach foi para a Ilha de Anglesey, que é a ilha da Grande Mãe Mona, Mãe dos Galeses. Neste local celta sagrado, onde os druidas ensinavam seus discípulos sobre as forças da mãe natureza, ele foi buscar a força e o conhecimento.
O conhecimento druidico era oral e pelo coração, aprendendo a contemplar a natureza e todo o som que vem do coração das montanhas, fazendo a terra vibrar e o calor do Sol Central dinamizar o ciclo da vida. Lá ele observou todos os elementos
que trariam o poder de cura vindo da natureza. Visitou os lagos que têm a força de fazer um espelho para refletir a essência do profundo para o despertar da alma. Escolheu duas nascentes cultuadas pelos antigos celtas para preparar o "Rock Water", única essência floral que é feita destas nascentes especiais.
Seguindo seu caminho, Dr. Bach foi buscando o local onde teriam as flores especiais que fariam a cura profunda pelo poder da vida da natureza. Em Brecons, próximo ao rio Usk, Dr. Bach descobriu o Mimulus e Impatiens, que foram as primeiras flores em seu sistema. Depois encontrou a Clematis e descobriu o método Solar para preparar os florais, mantendo a força da alma das flores para passar para à água, que em seu cristal guarda a memória da cura.
Após a Clematis, Dr. Bach seguiu suas buscas para Cromer, nordeste da Inglaterra, onde encontrou os Florais de Agrimony, Chicory, Centaury, Cerato e Scleranthus que foi o nono floral. Logo após, descobriu o Water Viotet em Sussex, Gentian e Rock Rose em Kent, fechando o grupo dos doze curadores.
Em seguida, ele iniciou o grupo dos auxiliares com Gorse, Oak e Heather. Pediu para amigos prepararem o Olive e o Vine, na Itália, já que estas duas espécies não crescem naturalmente na Inglaterra mas eram importantes para o Sistema de Cura.
Em sua busca do local onde se fixar, o qual tivesse próximo a todos os Florais descobertos, escolheu em 1934 a cabana Mount Vernon, na cidade de Wallingford. Neste espaço sagrado viveu seus dois últimos anos, até 27 de novembro de 1936, descobrindo em 1935, o segundo grupo de mais 19 Florais.
Assim, disse que seu Sistema de Cura estava completo e que sua missão terrestre fora cumprida."



AS ÁRVORES DE BACH


Ao conversar com uma amiga fisioterapeuta e terapeuta floral, me pus a pensar nos caminhos do Dr. Bach (leia o post referente) e seu encontro com as árvores sagradas. É sabido que dos 38 florais descobertos pelo doutor, alguns deles foram através de árvores, a maioria delas comumente encontradas nas Ilhas Britânicas.
Nos caminhos do Dr. Bach, é provável que ao deparar-se com as lendas e mitos celtas, ele pode apreciar um carvalho de forma diferente e ver um azevinho com outros olhos.
Sua pesquisa o levou à algumas espécies mitológicas cujas propriedades fitoterápicas já existiam, mas seu método inovador e a maneira como passou a absorver tais propriedades e emprega-las nos florais se tornou conhecida no mundo todo.
Me proponho então a descrever às espécies arbóreas utilizadas pelo grande Dr. Bach e seus usos. Para ele, na espécie que determina a personalidade, ou estado mental, também estava a cura.
Ele prescrevia, portanto, os florais de acordo com a personalidade ou estado mental de cada um. A personalidade levava à espécie e também ao remédio, em conjunção e não em contra-posição, o que é mais interessante nos estudos de Bach.





O Álamo: Aspen

O floral extraido do álamo é dedicado às pessoas com medos desconhecidos. Ansiedade, apreensão, pânico de algo o qual não se consegue explicar.
Assim também treme o álamo mesmo quando não parece haver vento ou brisa para tanto.

A Faia: Beech
São pessoas perfeccionistas com dificuldade em aceitar os outros e idéias divergentes. Embora aparentem ser calmas e pacientes, no fundo são irritadiças. Faltam-lhes tolerancia e empatia.
Assim também a faia, embora grandiosa, não tolera facilmente outras plantas crescendo ao seu redor.

A Macieira: Crab Apple

É também conhecido como o "floral da limpeza", e é indicado aqueles que se sentem impuros ou com a sensação de estarem sujos. Normalmente as pessoas que necessitam deste floral tendem a ser orgulhosas e extremamente exigentes, cuja as mentes se focam mais em detalhes triviais do que em questões de real importância.
Assim também a Macieira é uma árvore bastante exigente em relação a tipos de solos e clima e seu fruto é muito utilizado para a limpeza da garganta e do organismo como um todo.

O Olmo: Elm

É o floral indicado para aqueles que se sentem assoberbados, esgotados e como muitas responsabilidades. São pessoas capazes, competentes e responsáveis, mas o fardo da responsabilidade se torna, muitas vezes pesado demais, e elas sentem que não conseguirão suportar e chegaram ao fim de suas resistências. O remédio ajuda a tranquilizar e reenergizar a mente.
Assim também o Olmo é considerada a árvore que revitaliza e reenergiza. É uma árvore que também simboliza a força e sua madeira é flexível e durável.

O Azevinho: Holly

É o floral recomendado para aqueles com espírito de vingança , ódio, ressentimentos e ciume. Porém o Holly é utilizado quando os sentimentos são mais explosivos.
Assim também o Azevinho é considerado a árvore da luta. Suas folhas pontiagudas faz com que aqueles que se aproximem fiquem atentos pois podem se machucar, afinal, além de duras são cortantes.

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