O pinheiro é, sem dúvidas, um dos grandes símbolos do Natal. Enfeitar a árvore e colocar embaixo dela os presentes que serão distribuídos no dia 25 de Dezembro tornou-se uma tradição para boa parte de nossa cultura ocidental.
Mas, embora existam diversas teorias em relação as suas origens, não se sabe bem quando foram utilizados os primeiros pinheiros neste contexto. É certo que grande parte desta prática remonta a tempos anteriores ao cristianismo.
Há inúmeras teorias e um tanto mais de especulações. Não entrarei nas supostas árvores que eram utilizadas na Saturnália romana e nem nos mitos de Nimrod, pois existem muitas informações controversas.
É sabido que arbustos sempre-verdes - aqueles cujas folhas não caem no inverno - eram utilizados em antigos rituais pagãos europeus, principalmente nas festividades do solsticio de inverno.
No hemisfério norte, grande parte das árvores do clima temperado são de folhas caducas e, entre as poucas que se mantêm, estão os azevinhos e os pinheiros.
Os azevinhos eram muito utilizados nesta época do ano entre os antigos povos da Grâ-Bretanha, as guirlandas decoravam as casas e muitas eram oferecidas às fadas das florestas. Sabe-se que os viscos, tão venerados pelos druidas, também enfeitavam as guirlandas, costume que até hoje persiste.
Quanto ao pinheiro, ou abeto, há muitas sugestões, mas acredita-se que sua origem esteja na Alemanha.
Há inúmeras teorias e um tanto mais de especulações. Não entrarei nas supostas árvores que eram utilizadas na Saturnália romana e nem nos mitos de Nimrod, pois existem muitas informações controversas.
É sabido que arbustos sempre-verdes - aqueles cujas folhas não caem no inverno - eram utilizados em antigos rituais pagãos europeus, principalmente nas festividades do solsticio de inverno.
No hemisfério norte, grande parte das árvores do clima temperado são de folhas caducas e, entre as poucas que se mantêm, estão os azevinhos e os pinheiros.
Os azevinhos eram muito utilizados nesta época do ano entre os antigos povos da Grâ-Bretanha, as guirlandas decoravam as casas e muitas eram oferecidas às fadas das florestas. Sabe-se que os viscos, tão venerados pelos druidas, também enfeitavam as guirlandas, costume que até hoje persiste.
Quanto ao pinheiro, ou abeto, há muitas sugestões, mas acredita-se que sua origem esteja na Alemanha.
Há quem diga que o pinheiro enfeitado foi uma inspiração de Martinho Lutero - o responsável pela reforma protestante. Ele passeava numa noite, às vésperas do Natal, por um bosque de pinheiros, e olhava as estrelas quando lhe veio em mente o nascimento do cristo.
A fins de imortalizar esta imagem, levou uma das árvores para dentro de sua casa, a enfeitou com velas e em seu topo colocou uma estrela. Desde então a prática de levar um pinheiro para casa e enfeita-lo se difundiu pela Europa protestante.
Mas há uma história um pouco mais antiga que conta uma outra versão de como o pinheiro teria se tornado um símbolo da cristandade, também oriunda deste país. A fins de imortalizar esta imagem, levou uma das árvores para dentro de sua casa, a enfeitou com velas e em seu topo colocou uma estrela. Desde então a prática de levar um pinheiro para casa e enfeita-lo se difundiu pela Europa protestante.
Lutero e o Pinheiro de Natal |
A Árvore de São Bonifácio
Conta-se que, próximo a província de Fritzlar, havia um velho carvalho dedicado ao deus Thor, no qual se ofereciam diversos tipos de sacrifícios.
O santo, perplexo com esta prática, ordenou que a árvore fosse cortada - há histórias que dizem que o próprio Bonifácio a abateu.
Era um árvore sagrada para aquele povo, e eles acreditavam que quem a cortasse seria amaldiçoado. O santo, após faze-lo, mostrou que nenhum mal o atingira e, segundo a narrativa, no local onde estava plantado o antigo carvalho dos sacrifícios, come
çou a brotar miraculosamente um Abeto.
São Bonifácio levou isto como prova de sua fé e tomou o pinheiro como representação cristã, sua forma triangular como símbolo da santíssima trindade e então o consagrou ao menino Jesus. Daí surgiu o costume de plantar um pinheiro no Natal para homenagear o nascimento do Cristo. Prática que acabou se espalhando pelo território Germano.
O Tronco de Yule
Após as teorias cristãs sobre as origens da árvore de natal, nada mais justo do que contar uma das versões pagãs da prática de cortar uma árvore, leva-la para dentro de casa e enfeita-la.
Um costume que sobreviveu por muito tempo, mesmo após o advento do cristianismo, era o do "Tronco de Yule".
Em meados de 21 de Dezembro, no Solstício de Inverno, celebrava-se uma festa denominada "Yule". O nome provém de Jul (pronuncia-se Iul) que por sua vez provém de Jolnir, um dos nomes de Odin - o principal Deus da mitologia nórdica. Festa que era dedicada a ele.
Entre os antigos povos europeus, principalmente da Escandinávia, havia a prática de cortar uma árvore e leva-la para dentro de casa. Costumavam decorar este tronco com fitas e folhas de azevinhos e há quem diga que o encharcavam com vinho e posteriormente acendiam com ele a fogueira.
Havia, em algumas regiões, toda uma cerimônia no corte do tronco de Yule. Conta-se que na Inglaterra, enquanto o tronco era arrastado para a casa, os moradores seguiam em cortejo cantando músicas alegres.
Diziam que o fogo de Yule trazia bênçãos e proteção para a residência e seus habitantes. Após a queima do tronco, um pequeno fragmento era guardado para acender o do próximo ano e as cinzas da fogueira eram utilizadas em diversos ritos de proteção.
Há quem afirme que a prática do corte e queima do tronco se tratava de um ritual associado à fertilidade, já que o inverno é uma época onde a terra simbolicamente está dormindo. O tronco representava o falo sagrado que era reverenciado neste período e as cinzas lançadas na terra serviriam para honra-la na esperança de uma próspera primavera.
Ótima matéria.Parabéns
ResponderExcluirah, me sinto em casa...
ResponderExcluirHistória da arvore de natal
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