Após tanto tempo sem postar, acredito que deva alguns esclarecimentos aos leitores deste blog. Ocorre que no ano de 2018 estive dedicado quase que exclusivamente ao canal GreenMan Valley do Youtube. O canal exigiu parte considerável de meu tempo e a busca por novos conteúdos de música celta, clássica, instrumental e new age acabou se tornando um novo trabalho para mim. Considero, todavia, que valeu bastante a pena pois obtive grandes êxitos através dele e com mais de 100 Mil inscritos, posso dizer que meu emprenho foi apreciado e a devolutiva bastante animadora. Lamentavelmente, por forças maiores, preferi interroper as atividades do Canal
Contudo, minha apreciação pelas plantas, pelas mitologias e pela antropologia não mudou, apenas escolhi me dedicar por um tempo à musica, arte que não menos me fascina.
O Canal "Vale do Homem Verde" (GreenMan Valley) surgiu como uma forma de compartilhar o que eu considero boa música e divulgar sons que possam, de alguma maneira, elevar e apurar o gosto músical de ouvintes que apreciam o estilo. A Escolha pelo nome 'GreenMan' vem de minha admiração por este ser mitológico cujas origens ainda são questionadas.
Acredita-se que a primeira pessoa a utilizar o termo "Homem Verde" foi a estudiosa Lady Raglan em um artigo de 1939 que abordava a relação destas cabeças folhadas com a arquitetura religiosa. Hoje sabe-se que estas figuras são mais antigas do que as igrejas cristãs, descobriu-se antigas imagens de cabeças semelhantes na Índia e no Oriente Médio e o pesquisador Mike Man sugeriu que este símbolo tenha origem em algum lugar da Ásia Menor, posteriormente sendo levado para a Europa Ocidental por escultores viajantes. Muitos acreditam que fora os Cavaleiros Templários os responsáveis por propagar estas imagens, já que as as Igrejas Góticas estão repletas delas e não se pode negar que estas esculturas estão muito mais presentes em templos cristão do medievo do que em outros sítios arqueológicos. Na mistica Catedral de Chartres, na França, foram esculpidas cerca de 70 figuras do Green Man.
Os franceses o chamam de "Le feuillou, e na Alemanha é chamado de "Blattgesicht" e entre os povos das Ilhas Britânicas também é conhecido como "Wise Green Man" (Sábio Homem Verde).
Talvez o chamem de sábio por dois motivos: o primeiro é devido à sua aparência que, quase sempre, assemelha-se a um homem velho e, por ser repleto de folhas, acredita-se que nele está oculto antigos conhecimentos da Natureza e das antigas tradições. Não raramente ele foi relacionado ao mitológico Mago Melin, que vivia escondido nas florestas e possuia conhecimento e a sabedoria dos druídas.
De acordo com o escritor Toby Lester, muitos mestres contrutores da Idade Média eram artesãos, escultores e pedreiros que, embora peritos no que faziam, perteciam às classes mais baixas, deixando poucos documentos e sendo raramente mencionados como responsáveis pelas obras. Quem levava o crédito pelas construções eram, normalmente, os contratantes membros do clero e da nobreza. Supõe-se, contudo, que as cabeças foliates eram empregadas em colunas e capiteis das igrejas por estes construtores sem prévia autorização. Como não haviam registros que pudessem justificar tais entalhes, os motivos até hoje são questionados.
Sabe-se, entretanto, que muitas das Igrejas Cristãs foram construídas em cima de bosques sagrados e locais de culto pagão, e que muitos dos camponeses mantinham suas crenças em segredo, celebrando os antigos ritos mesmo após o advento do cristianismo. Talvez esta tenha sido um maneira de se lembrar das antigas deidades das natureza, ou um gesto de rebeldia num tempo onde expressar crenças diferentes do que era apregoado era motivo de perseguição e morte.
O homem verde, o espírito ancestral das florestas, estaria oculto alí nos templos cristãos e jamais poderia ser esquecido ou subjulgado facilmente pela nova religião. Muitos alegam que esta foi então a sábia forma que os antigos espíritos encontraram de estar presentes.
Acredita-se que a primeira pessoa a utilizar o termo "Homem Verde" foi a estudiosa Lady Raglan em um artigo de 1939 que abordava a relação destas cabeças folhadas com a arquitetura religiosa. Hoje sabe-se que estas figuras são mais antigas do que as igrejas cristãs, descobriu-se antigas imagens de cabeças semelhantes na Índia e no Oriente Médio e o pesquisador Mike Man sugeriu que este símbolo tenha origem em algum lugar da Ásia Menor, posteriormente sendo levado para a Europa Ocidental por escultores viajantes. Muitos acreditam que fora os Cavaleiros Templários os responsáveis por propagar estas imagens, já que as as Igrejas Góticas estão repletas delas e não se pode negar que estas esculturas estão muito mais presentes em templos cristão do medievo do que em outros sítios arqueológicos. Na mistica Catedral de Chartres, na França, foram esculpidas cerca de 70 figuras do Green Man.
Os franceses o chamam de "Le feuillou, e na Alemanha é chamado de "Blattgesicht" e entre os povos das Ilhas Britânicas também é conhecido como "Wise Green Man" (Sábio Homem Verde).
O SÁBIO HOMEM VERDE
De acordo com o escritor Toby Lester, muitos mestres contrutores da Idade Média eram artesãos, escultores e pedreiros que, embora peritos no que faziam, perteciam às classes mais baixas, deixando poucos documentos e sendo raramente mencionados como responsáveis pelas obras. Quem levava o crédito pelas construções eram, normalmente, os contratantes membros do clero e da nobreza. Supõe-se, contudo, que as cabeças foliates eram empregadas em colunas e capiteis das igrejas por estes construtores sem prévia autorização. Como não haviam registros que pudessem justificar tais entalhes, os motivos até hoje são questionados.
Sabe-se, entretanto, que muitas das Igrejas Cristãs foram construídas em cima de bosques sagrados e locais de culto pagão, e que muitos dos camponeses mantinham suas crenças em segredo, celebrando os antigos ritos mesmo após o advento do cristianismo. Talvez esta tenha sido um maneira de se lembrar das antigas deidades das natureza, ou um gesto de rebeldia num tempo onde expressar crenças diferentes do que era apregoado era motivo de perseguição e morte.
O homem verde, o espírito ancestral das florestas, estaria oculto alí nos templos cristãos e jamais poderia ser esquecido ou subjulgado facilmente pela nova religião. Muitos alegam que esta foi então a sábia forma que os antigos espíritos encontraram de estar presentes.
O CAVALEIRO VERDE DE CAMELOT
De acordo com o cavaleiro, qualquer campeão que ousasse poderia atacar-lhe e tentar vence-lo, porém, um ano mais tarde o campeão submeter-se-ia a uma nova luta e receberia um golpe semelhante. Gawain, compreendendo que aquele ser podia destruir o reino de Arthur, aceitou o desafio e assim decidiu enfrenta-lo na tentativa de salvar o reino. Gwaine (Gawain), que era exímio guerreiro, num só golpe de sua espada atingiu o cavaleiro verde cortando-lhe a cabeça. Todos ficaram boquiabertos com a rapidez com que o jovem vencera o duelo.
O Cavaleiro Verde calmamente pegou a cabeça que rolou pelo chão pelos cabelos e virou o rosto para Sir Gwaine e com as pálpebras arregaladas disse para que campeão o encontrasse na Capela Verde um ano mais tarde , pois seria a sua vez de receber um golpe semelhante.
Como Gwain era um homem honrado e cumpridor de sua palavra, temendo também ser aquela alguma maldição que pudesse atingir Camelot, exatamente um ano após este evento o cavaleiro de Arthur foi até a Capela Verde a fins de enfrentar novamente o Cavaleiro Verde.
Chegando lá, Gwaine deparou-se mais uma vez com o sinistro Homem Verde e, diante dele, desnudou seu pescoço para que pudesse logo receber o golpe, já que fora assim que havia ganhado a luta. O Cavaleiro levantou o Machado e ao lançar o golpe para decaptar Gwaine, parou com a lâmina próxima ao pescoço do nobre guerreiro de Arthur e recuou.
Gwaine havia passado pelo teste. O Cavaleiro Verde então, proferindo belas palavras, disse a Gwaine que seu nome seria lembrado para sempre, pois cumprira com sua promessa e demonstrara coragem em sua conduta, sendo capaz inclusive de doar sua vida pelo reino. E foi assim que Gwain se tornou um dos homens mais admirados em Camelot e entre todos homens e fadas (Avalon) e seu nome é lembrado até hoje como símbolo de honra, virtude e bravura."
Poxa não precisava ter privatizado tudo. Custei para encontrar a canção solitude de Dan Gibson's Enchanted Woods, se puder pfv me passa os nomes de cada vídeo pra mim pesquisar em outros lugares. Outros canais pegaram seus vídeos para não deixar que aquelas maravilhosas canções caírem no esquecimento. Obrigado Green Man Valley.
ResponderExcluirNão entendi por que privatizou a música no canal, mas gostaria muito que pudesse disponibilizá-las novamente, ou, ao menos, informarmos onde é possível encontrá-las. Agradeço.
ResponderExcluirAmigooo, seu canal e blog são incríveis, você poderia compartilhar conosco as músicas do seu canal (que está privatizado) a partir de algum drive, né??? Abraços :)
ResponderExcluirMe passa seu contato.
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